segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Retalhos da vida

A vida é um pulsar constante; E nesse movimento de ir e vir, sigo em frente. Nos caminhos, vou me misturando às pessoas, que deixam seus pedaços em mim. Neste milagre, recolho a melhor parte, preencho os espaços vazios... Em todas as manhãs que se levantam, vou formando retalhos, alguns coloridos outros em preto e branco.

Sonhos de amor

Agora é momento de falar de poesia. E porque não? É difícil transformar sentimento em poesia, mas ás vezes isso é possível. Eu a escrevi há muito tempo.Espero que gostem. Meus olhos vagueiam por entre as sombras da noite A madrugada aparece, infinita e bela! Começo uma viagem onde tudo não pode ser tocado Somente com os olhos do coração. O coração se confunde Vasculha, vai lá no fundo... Procura o amor por todos os cantos, sob a luz do luar. Existe demora!

E quando então o encontrar, absorto, íntimo e íntegro, Deixá-lo-ei se perder com toda ternura de um coração concebido. Na dimensão do tempo e da eternidade. Este amor quase tão meu, desconhecido e incognito. Totalmente absoluto em pensamentos É razão de buscar, de querer, de sentir... De ser plena de mim. Totalmente translúcida, quero me dar por inteira. Entrar nos teus sonhos... Invadir a tua vida E suavizar a tua tristeza. E assim, crescer e florescer com a sabedoria da tua alma. Pois bom é o amor que tudo cobre Que faz o esquecimento da dor Mantém o esperar da esperança Fazendo da vida uma dança. E se negra for a noite E ainda assim, estiver unido às minhas mãos Andarei na chuva ao teu lado E farei com que a vida aconteça.

Filé ao molho de alcaparras